domingo, 25 de setembro de 2011

Então eu te disse que o que me doíam essas esperas, esses chamados que não vinham e quando vinham sempre e nunca traziam nem a palavra e às vezes nem a pessoa exata. E que eu me recriminava por estar sempre esperando que nada fosse como eu esperava, ainda que soubesse.
(cfa)
Sabe qual é o foda? Eu crio esperanças. Acho que uma hora tudo irá mudar, que vai tudo dar certo, que meus problemas finalmente irão acabar… mas não! Quando eu menos espero, aparece outra porra pra fuder com a minha vida! Junto com ela, vem uns trinta mil problemas, só pra variar um pouco. Porra vida, não acha que já chega de fuder comigo não?

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Eu sei que minha felicidade só depende de mim, só de mim , eu , e eu ! Mas eu queria tanto alguem pra me fazer mais feliz ainda, tipo...você !
                                            (sophia reis )

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Não sei se será possível a gente escolher as próprias verdades, elas mudam tanto. Não só por isso, nossas verdades quase nunca são iguais às dos outros, e é isso que gera o que chamamos de solidão, desencontro, incomunicabilidade. Talvez a maneira como me debato seja natural, e até positiva. É possível que eu parta daí para um conhecimento maior de mim mesmo. Então estarei livre. Acho que meu mal sou eu mesmo, esses círculos concêntricos envolvendo o centro do que devo ser. Mas só poderei me aproximar dos outros depois que começar a desvendar a mim mesmo. Antes de estender os braços, preciso saber o que há dentro desses braços, porque não quero dar somente o vazio. Também não quero me buscar nos outros, me amoldar ao que eles pensam, e no fim não saber distinguir o pensar deles do meu.
Caio Fernando Abreu

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Pouco sei da vida, realmente. Eu nunca consegui te enganar e, no máximo, me enganei todo esse tempo. Eu voltava para casa como quem se sente mal por ter engolido um x-burguer repleto de gordura, mas que mesmo assim sabia o quanto tinha sido bom. Depois de um tempo, você bem sabe que a sua ficha foi caindo. Deveriam ter sido meus esses relapsos de lucidez que você tinha, onde repetia sempre: “você sabe que isso nunca vai dar certo”. Eu sempre soube que nunca mudaria e que de fato nunca daria certo mesmo. Sempre soube e nunca entendi. Quer dizer, entendo agora.
Eu sei que eu preciso ser forte. Eu repito isso a mim mesma a cada segundo, só que é difícil. É difícil aceitar que eu estou acabando comigo mesma aos poucos. Eu tento criar motivos para ficar bem só que eu não consigo. E o pior de tudo, é que os motivos ainda são os mesmos. Eu estou tentando, eu juro que estou, só que eu não consigo mais. (t-s)
Às vezes quando eu digo que “estou bem”, eu quero que alguém me olhe nos olhos, me abrace apertado e diga: “Eu sei que você não está”